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Como se diagnostica uma IDP?
O diagnóstico precoce e o acesso a tra-tamentos
adequados permitem que mui-tos
doentes com IDP tenham uma vida
plena e ativa.
As formas mais graves de IDP são geral-mente
diagnosticadas na infância. No en-tanto,
outras são, frequentemente, reco-nhecidas
durante a idade adulta, devido
ao início tardio de sintomas e/ou porque
estes são tratados repetitivamente, sem se
identificar a causa subjacente.
O diagnóstico precoce é fundamental,
porque quanto mais cedo a condição for
diagnosticada, mais cedo o tratamento
pode ser aplicado para reduzir o risco de
infeções e outras complicações.
Ainda que os sintomas de IDP não sejam
específicos, esta doença pode manifestar-
-se por exemplo como uma infeção que
vai surgindo recorrentemente. Assim, de-verá
suspeitar se tiver uma infeção que seja:
> Grave (requer hospitalização ou anti-bióticos
intravenosos)
A maioria das IDP não é detetada numa
análise de rotina ao sangue, por isso o diag-nóstico
deve basear-se nos sinais e sinto-mas
clínicos. Para identificar a IDP devem
ser feitos testes específicos em função
do quadro clínico, e se possível, testes
genéticos para identificação de defeitos
já conhecidos por causar uma IDP.
A IDP pode ser difícil de reconhecer por-que
muitos dos sintomas não são específi-cos
e podem variar de doente para doente.
Pode manifestar-se, por exemplo, por in-feções
recorrentes do trato respiratório
e fadiga. Por isso, é importante ter aces-so
ao histórico de infeções e de análises
de sangue.
“Será só
uma infeção?” > Persistente (não desaparece completa-mente
ou desaparece muito lentamente)
> Invulgar (causada por um organismo
incomum)
> Recorrente (continua a voltar após
a cura)
> Também será suspeito se existirem
outros familiares que tenham a mesma
suscetibilidade a infeções.