Através de um inquérito online, que conta já com mais de mil participantes, é possível perceber, através dos resultados, que o stress, as antecedentes familiares de doença cardiovascular, o tabagismo, o sedentarismo e o excesso de peso ocupam o lugar de topo na lista de fatores de risco para a doença cardiovascular. Aceda aqui ao inquérito.
O inquérito conclui também que, em média, os portugueses com idades entre os 35 e os 70 anos admitem ter pelo menos três fatores de risco. Os resultados não são, assim, animadores. Ao todo, 53% dos portugueses admitem sofrer de stress e de antecedentes familiares, 48% admitem fumar ou já ter fumado, 47% afirmam que são sedentários e 43% que têm excesso de peso.
Em dez fatores de risco apresentados - antecedentes familiares de doença cardiovascular, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, má alimentação, excesso de peso, hipertensão arterial, colesterol elevado, stress e diabetes -, o objetivo passou por perceber quais os que cada um dos participantes reconhecia saber ter e consciencializar, simultaneamente, para o impacto do risco cardiovascular para a saúde do coração.
Os resultados foram os seguintes:
• Vida stressante - 53%
• Antecedentes familiares de doença cardiovascular: 53%
• Tabagismo - 47%
• Sedentarismo - 46%
• Excesso de Peso - 42%
• Colesterol elevado - 26%
• Hipertensão arterial - 22%
• Má alimentação - 19%
• Diabetes - 8%
• Álcool em excesso - 7%
Com estes resultados, a SCP considera que se torna evidente o impacto do estilo de vida para a doença cardiovascular e o efeito que este pode ter no aumento da mortalidade e morbilidade.
“O impacto que um estilo de vida pouco saudável tem na saúde cardiovascular é inegável e é por isso que se torna tão importante combatê-lo”, pode ler-se no comunicado divulgado à comunicação social.
A prevalência da insuficiência cardíaca, que afeta 13% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 70 e os 79 anos, é uma das prioridades da Cardiologia nacional e está a aumentar de dia para dia. Se nada for feito no sentido de contrariar esta tendência, em 2030 terá atingido mais 33% pessoas em Portugal.