“Em dezembro, os Serviços de Medicina Interna têm de responder ao aumento das necessidades de internamento do Serviço de Urgência, que aumentam a sua lotação em mais de 30%. Tantos doentes a mais são tratados com o mesmo número de internistas, sem qualquer compensação adicional, mantendo a qualidade assistencial”, explica em comunicado João Araújo Correia, presidente da SPMI.
O especialista acrescenta, ainda, que “o doente agudo grave ou menos grave, e o que é portador de doença crónica descompensada, todos recorrem ao Serviço de Urgência do hospital, onde se sentem seguros e confiantes nas mãos dos internistas” “Mesmo em dezembro, quando as doenças se multiplicam, a Medicina Interna está sempre lá” e, por isso, João Araújo Correia, considera que “os portugueses podem continuar a contar com a dedicação dos internistas”.
É também em dezembro, no dia 14, que a SPMI, a maior sociedade científica médica portuguesa com 2500 sócios, assinala o seu aniversário.
A Medicina Interna é já a maior especialidade médica hospitalar, representando 13% do total. A vocação do internista para o tratamento do doente agudo ou crónico complexo faz com que possa trabalhar com qualidade em vários cenários, desde a emergência, à urgência, ao internamento (hospitalar ou domiciliário), às unidades intensivas e intermédias, ou ainda nos cuidados continuados e paliativos.