Cerca de 44% das mulheres portadoras de mutações patogénicas no gene BRCA1 e cerca de 17% das portadoras de mutações patogénicas no gene BRCA2 vão desenvolver cancro do ovário até aos 80 anos. No cancro da mama, o cenário é idêntico, com cerca de 72% das mulheres portadoras de mutações patogénicas no gene BRCA1 e cerca de 69% das mulheres portadoras de mutações patogénicas no gene BRCA2 a desenvolverem este tumor até aos 80 anos.
Como podem ser identificadas as mulheres portadoras destas mutações, antes ou durante a doença? Que tipo de respostas podem ser conseguidas através desta identificação? Como encarar a mutação enquanto doente e enquanto portadora saudável? Também estas questões serão esclarecidas nesta sessão que, para além de especialistas das Sociedades de Genética Humana, Ginecologia e Senologia, contará com a presença de um representante da Evita e da LPCC e ainda de um testemunho, numa conversa moderada por Adelaide de Sousa, que pretende ajudar doentes e familiares a perceberem o que são as mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2 e as suas implicações, esclarecendo as suas dúvidas.
As inscrições são gratuitas, podendo ser feitas para o e-mail: campanhasabermaisconta@gmail.com. Para os que não terão oportunidade de ir, a sessão será transmitida em direto nas redes sociais da Evita e LPCC.
A campanha “saBeR mais ContA” conta ainda com uma exposição fotográfica com testemunhos de famílias onde houve diagnóstico de cancro da mama e/ou ovário, associados à mutação BRCA, e outros que realizaram o teste genético, e que pode ser visitada na estação de metro da Casa da Música até dia 31 de maio.