“Em período de emergência ou calamidade nacional, com maior distanciamento social e dos médicos, estes doentes têm maior probabilidade de descompensação da sua doença, com risco de internamento hospitalar e morte.” Segundo Irene Marques “neste período, tem-se verificado um menor número de doentes com enfarte agudo do miocárdio e AVC nas urgências hospitalares, o que é muito preocupante, porque estas doenças continuam a acontecer, mas não são tratadas devidamente”.
Uma das causas desta ausência pode estar relacionada com o receio que estes doentes têm em procurar os serviços de saúde. “Muitos doentes ficam em casa por receio de irem ao hospital e serem infetados pelo coronavírus”. Importa, por isso, transmitir que “os centros de saúde e hospitais estão preparados para os tratar em segurança”, salienta Irene Marques.
Esta série de vídeos será uma forma de ajudar a desmistificar alguns destes receios e dúvidas e contará com a participação de uma psiquiatra, para falar sobre saúde emocional, um enfermeiro hospitalar, que irá abordar temas como a alimentação saudável e os autocuidados, uma fisiatra, que irá explicar a importância de estes doentes se manterem ativos, e ainda uma assistente social, que irá mencionar os apoios sociais disponíveis nesta fase de pandemia.