A asma não aparenta ser um fator de risco para contrair a infeção pelo novo coronavírus, alertou nesta segunda-feira, dia 16 de março, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). A entidade adverte apenas para a asma com sintomas não controlados, que podem contribuir para um quadro de maior gravidade perante o covid-19.

 

Tendo em conta a situação epidemiológica em que o país se encontra, é importante relembrar a necessidade de uma monitorização atenta das doenças respiratórias crónicas, bem como o seu impacto no Sistema Nacional de Saúde (SNS). Este ano, para assinalar o Dia Mundial da Asma, a News Farma promove o webinar “Asma controlada, uma vida livre: Dia Mundial da Asma na era pós-COVID-19”, a decorrer hoje, dia 5 de maio, às 19h00. Assista aqui: https://webinars.newsfarma.pt/covid19asma.

 

“Somos ImpARáveis” é o mote da campanha “Que a asma não te pare”, lançada a propósito do Dia Mundial da Asma, assinalado hoje, 5 de maio. A iniciativa desafia os portugueses a provar que são imparáveis, convidando-os a participar numa corrida digital solidária para demonstrar que a asma não deve representar uma limitação às tarefas diárias, mesmo durante a pandemia de COVID-19.

 

Assinala-se hoje, dia 5 de maio, o Dia Mundial da Asma. Em Portugal, são cerca de 700 mil os doentes asmáticos, um quarto dos quais em idade pediátrica, de acordo com os dados do Inquérito Nacional de Controlo da Asma de 2010, os mais recentes na área.  “Chega de mortes por asma” é o tema deste ano, reforçando a mensagem de que o controlo da doença é possível e que “qualquer morte por asma é inaceitável”.

 

Afeta cerca de 700 mil portugueses​​, e embora os estudos existentes apresentem dados diferentes, sabe-se, com certeza, que muitos dos doentes com asma não cumprem corretamente a sua medicação. No âmbito do Dia Mundial da Asma, assinalado ontem, dia 5 de maio, Cláudia Vicente, especialista em Medicina Geral e Familiar, alerta que existem muitos fatores que explicam a falta de adesão ao tratamento, entre os quais a desvalorização da sintomatologia e falta de informação e acompanhamento.  

 

Quatro associações de doentes e sociedades médicas uniram-se para alertar os doentes respiratórios para o abandono da medicação durante os meses de verão e para as consequências que daí advêm, através de uma campanha de sensibilização. Este alerta vem no seguimento da constatação de que as taxas de adesão à terapêutica são mais baixas no verão, aumentando no outono e permanecendo altas nos meses de inverno até à primeira, sendo o julho o mês com menor taxa de adesão à terapêutica nos doentes asmáticos.