"Em 2012 já houve uma redução grande de utentes nos centros de saúde e nos hospitais", disse Carlos Braga, explicando que o afastamento deve-se às "dificuldades económicas por que os portugueses estão a passar e não com a moderação do acesso aos cuidados de saúde, como o Ministério da Saúde tem vindo a dizer".
Na mesma entrevista, o dirigente do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos menciona também que provavelmente o afastamento vai aumentar e, por sua vez, terá consequências ao nível da saúde. Nas suas palavras, "há probabilidade de haver mais pessoas a adoecerem, faltarem mais ao trabalho e isso tem consequências na produtividade das empresas e nos encargos para o Estado".
Fonte: Correio da Manhã
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