A saúde mental da população idosa está no centro das preocupações dos especialistas de psiquiatria, por se estimar que, em 2025, a população sénior (acima dos 65 anos) represente 10,4 por cento da população a nível mundial e 21 por cento a nível europeu.
É, por isso, um dos desafios médicos mais importantes do século XXI a juntar aos já existentes relacionados com o envelhecimento patológico, até porque é importante travar o caminho para a demência.
Um problema que estará em foco no Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, que arrancou a 31 de outubro e termina dia 2 de novembro, no Centro de Congressos do Estoril.
Além de demências como a doença de Alzheimer, vão estar em debate temas como a depressão, a esquizofrenia, o autismo e outras doenças do envelhecimento, como a psicose de início tardio ou o defeito cognitivo ligeiro.
Neste evento será apresentado o livro "Modelo da Personalidade e Psiquiatria" de Barahona Fernandes e o pré-lançamento do livro "Suicídio e comportamentos autolesivos. O Congresso é ainda pautado por comunicações livres sobre diversos temas ligados à psiquiatria.
