Os 15 anos de investigação, que decorre no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), situado em Braga, têm sido dedicados a uma terapia que elimina células cancerígenas, que dispensa a cirurgia e que por ser localizada não provoca os danos da quimioterapia. Denominada biofotónica, trata-se de uma técnica caracterizada por atuar com pulsos de luz, com recurso a fibras óticas.
Uma das vantagens desta descoberta prende-se com o facto de poder ser aplicada a diversos tumores, desde que estejam localizados, sendo que pode ser utilizada em simultâneo com outras terapêuticas. A investigadora adiantou ao Jornal de Notícias que o próximo passo será testar em animais.
Em declarações ao mesmo jornal, Teresa Petersen afirmou que não vai cair no erro de dizer que encontrou a cura para o cancro. Prefere "jogar" com a certeza de que nenhuma das hipóteses foi rejeitada. O Grupo Biofotónico desta investigadora, natural de Faro, trabalha na interface entre física, biofotónica, biofísica e ciências biológicas e materiais.
Fonte: JN