“É muito importante que a educação para a Saúde comece desde muito cedo e faça parte do percurso escolar e familiar das crianças. Para além de atuarmos na prevenção do AVC, com a promoção de estilos de vida saudáveis e alertando para os fatores de risco daquela que continua a ser a primeira causa de morte e incapacidade em Portugal, atuamos também no reconhecimento dos sinais de alerta do AVC, pois poderão ser estas crianças e jovens a identificá-los em pais, avós ou outros familiares, tendo um papel ativo e determinante na ativação dos meios de emergência”, avança José Castro Lopes, presidente da SPAVC.
Basta o aparecimento de um dos chamados “3 Fs”: dificuldade em falar, desvio da face, falta de força num braço, para suspeitar de um AVC e ligar de imediato para o 112. Através da Via Verde AVC, os doentes poderão chegar rapidamente aos hospitais capazes de fornecer os tratamentos adequados.
O AVC pode acontecer a qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer momento e envolve todos: sobreviventes, familiares, amigos, profissionais de Saúde, locais de trabalho e comunidade em geral. Responder rapidamente aos sinais de alerta pode fazer a diferença entre a recuperação e a incapacidade.
Para os doentes que sofreram um AVC, a mensagem do presidente da SPAVC é clara: “a reabilitação é um direito de todos os doentes, que deve ser exigido, e não uma esmola. A reabilitação deve começar no primeiro dia após o evento, ainda no hospital, e só deve terminar quando o doente recupera a sua autonomia”.
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