Os doentes diabéticos recebem em casa uma carta convite para a realização de uma retinografia, ou seja, um exame realizado por um ortoptista que capta um conjunto de imagens do fundo ocular, posteriormente analisadas por uma equipa de oftalmologistas.
Se identificada alguma anormalidade, o utente é informado e encaminhado para uma consulta de oftalmologia, para investigação adicional e tratamento. A identificação precoce de lesões na retina, facilitada com o rastreio sistemático, é fundamental no sucesso do tratamento.
O programa de rastreio foi criado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) com o objetivo de tornar acessível, a toda a população, este método eficaz na deteção da retinopatia diabética, com relação custo/benefício demonstrada.
A diabetes é uma doença crónica relevante em Portugal e em particular na Região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT),onde se estima que atinja 6,2% da população inscrita nos centros de saúde.