Do número total de utentes, cerca de 167 mil optaram pelos grandes centros hospitalares de Lisboa e Porto para serem atendidos. Segundo avança o jornal Público, a percentagem de utentes a exercer o livre acesso, 10,7% dos que foram referenciados pelos médicos de família para uma consulta hospitalar, tem-se mantido constante desde que esta possibilidade foi criada, um “valor não muito diferente do que se regista noutros países”, disse Ricardo Mestre, vogal do conselho de administração da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
A escolha recai sobretudo nas consultas de Dermatologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia e Ortopedia: “A perceção que temos é que a questão do tempo de espera é um dos fatores que levam as pessoas a escolher uma unidade diferente. Mas também o conhecimento que tem do hospital, o aconselhamento do médico de família e a proximidade familiar são fatores importantes”, revelou o especialista.
As unidades mais escolhidas, segundo Ricardo Mestre, “são os centros hospitalares do Porto [a que pertence o Hospital de Santo António], São João, Lisboa Norte [que inclui Santa Maria], Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Instituto Gama Pinto [especializado em oftalmologia]”.
Fonte: Público