Estes resultados vão, assim, ao encontro de uma das recomendações deste projeto, a de promoção do papel dos cidadãos no sistema de saúde.
Para os peritos nacionais, que se reuniram ao longo do ano para debater a melhor forma de resolver os desafios inerentes ao financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), “o cidadão é o elemento central da prestação de cuidados” e, como tal, “é importante a sua envolvência na definição da política de saúde”, através da criação de mecanismos que contemplem a sua participação na decisão.
Estes e outros dados, assim como as recomendações feitas, vão ser apresentados e debatidos amanhã, 10 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, num evento que conta com a participação do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
O projeto "3F", uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio da Roche e da IQVIA, nasceu da necessidade de identificar formas de reduzir o desperdício e promover a inovação no Serviço Nacional de Saúde. Para isso, reuniu um conjunto de especialistas de diferentes áreas, que se juntaram para analisar o modelo atual de financiamento dos hospitais portugueses, promover a discussão de potenciais soluções de financiamento com vista à criação de valor para os doentes, assim como desenvolver projetos-piloto com hospitais, de forma a testar a exequibilidade das soluções encontradas.