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Saúde
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Está grávida? Saúde oral deve ser uma prioridade

Por: Redacção Vital Health

quarta-feira, 06 março 2019 16:47
A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala a 8 de março, João Braga, médico dentista do grupo Best Quality Dental Centers (BQDC), alerta para a importância de um cuidado redobrado com a saúde oral das grávidas, uma vez que, “caso não existam hábitos de higiene corretos podem ocorrer problemas na mulher, tais como gengivite (inflamação das gengivas) e periodontite (inflamação dos tecidos duros e moles que envolvem os dentes). Esta última pode levar a que o bebé nasça prematuro ou com baixo peso.”

 

“A principal causa da gengivite (inflamação das gengivas) na gravidez é a existência de placa bacteriana, e não a alteração hormonal como se pensa popularmente. A gengivite, se não for tratada pode evoluir para uma periodontite que, por sua vez, pode provocar a perda dentária", explica o especialista. 

 

Durante a gravidez, pode também aumentar a sensibilidade dentária, uma vez que a cavidade oral é mais exposta ao ácido gástrico, devido ao aumento da possibilidade de refluxo gastro esofágico e vómitos. A presença dos sucos gástricos na boca (ácidos) potência a erosão do esmalte dentário e, consequentemente, favorece o aparecimento da cárie dentária", acrescenta.

 

Para evitar problemas maiores, uma mulher deve ter cuidados orais em toda a sua vida mas nesta fase tem de existir um reforço.

 

João Braga dá alguns conselhos importantes a este nível: “deve consultar o seu médico dentista (antes de engravidar e durante a gravidez) para um diagnóstico e tratamento completo, escovar os dentes no mínimo duas vezes por dia durante, pelo menos, dois minutos, usar o fio dentário, fazer uma dieta equilibrada e (no pós-parto) é importante evitar a partilha da colher com o bebé para que não haja transmissão de bactérias”.

 

O especialista termina ao explicar que, “se tiver de fazer algum tratamento médico-dentário, mesmo com anestesia, não tem nada que temer. É apenas aconselhado que não faça radiografias sem a devida proteção do abdómen e, no primeiro trimestre, devem-se evitar procedimentos demasiado invasivos. A melhor atitude é sempre a prevenção e o diagnóstico precoce para evitar males maiores e de mais difícil resolução.”

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