“Este projeto, para além de ajudar a compreender o efeito de compostos naturais derivados de vegetais crucíferos na prevenção e tratamento do cancro colorretal, fornece-nos informações importantes para o desenho de intervenções nutricionais direcionadas para a terapia do cancro colorretal”, afirma Teresa Serra, investigadora da área de Food and Health Division do iBET.
No entanto, os resultados do estudo não estão diretamente relacionados com a quantidade de brócolos ou de agriões consumidos, na medida em que os resultados da investigação derivam da utilização de extratos vegetais concentrados em células cancerígenas. deste modo, é ainda necessário desenvolver outros estudos, alertam as investigadoras.
O cancro colorretal mata cerca de quatro mil portugueses anualmente, sendo o 3.º cancro mais comum no país, depois do cancro da mama e da próstata. Esta doença tem maior incidência em homens com idade superior a 50 anos. Ainda assim, dados apontam para um aumento do seu desenvolvimento na faixa etária dos 20 aos 40 anos.