Contudo, em declarações à agência Lusa, Jorge Cid, bastonário dos veterinários, refere que, por precaução, quando alguém estiver infetado com covid-19 deve pedir a outra pessoa para cuidar dos animais.
O responsável acrescenta ainda que a pessoa infetada deve evitar o contacto direto com o animal, nomeadamente "festas e lambidelas", refeições e outros cuidados de maior proximidade.
Também a APIFVET, representante da indústria de medicamentos veterinários, reitera que a Animal Health Europe (AHE) está a monitorizar o impacto do covid-19, reforçando que “a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) confirma que a propagação atual do covid-19 é resultado da transmissão de humano para humano”.
“A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) também confirmou que atualmente não há evidências de que os alimentos sejam uma provável fonte ou via de transmissão do vírus”, acrescenta a entidade.
O organismo refere ainda que a AHE elaborou um espaço dedicado ao covid-19, com informações factuais sobre a doença, os seus impactos, rotas de transmissão, precauções tomadas pelas indústrias de saúde humana e animal e medidas para conter sua disseminação, que pode consultar aqui.