O Instituto Português de Oncologia de Coimbra, a Faculdade de Farmácia de Lisboa e a Faculdade de Medicina do Porto também participaram no desenvolvimento desta nanopartícula, que contou ainda com o apoio de meio milhão de euros, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Citado no jornal Público, o investigador João Nuno Moreira explicou que a nanopartícula previne os efeitos secundários associados à quimioterapia ao mesmo tempo que aumenta a eficácia da terapêutica. É também responsável pela morte das células cancerosas e aniquilação dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.
O facto de ser revestida por um polímero faz com que fique invisível para o sistema de defesa do organismo e atinja apenas as células cancerosas e vasos sanguíneos tumorais. O mesmo investigador explicou que "a nanopartícula liberta o conteúdo como se fosse uma granada, disponibilizando uma grande quantidade de fármaco num curto período de tempo".
Já foram realizados testes em animais e provavelmente dentro de três anos já será possível começar com os testes clínicos. Quanto ao medicamento, deve ser introduzido no mercado quatro anos depois.
Fonte: Público
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