“Alergias e COVID-19” é o tema deste Dia Mundial da Alergia, na medida em que, embora as patologias alérgicas não tenham sido identificadas como um fator de risco para contrair a infeção pelo novo coronavírus, algumas delas podem agravar a doença.
Em Portugal, estima-se que a doença alérgica afete cerca de um terço da população: “De acordo com dados recentes, 30% dos portugueses tem queixas de rinite, 18% tem concomitantemente queixas de conjuntivite, 6.7% asma e cerca de 5% reportam alergia alimentar”, sublinha Pedro Martins, vice-presidente da SPAIC.
A entidade realça ainda que o subdiagnóstico é particularmente frequente no caso das doenças alérgicas respiratórias, que podem ser confundidas com outras situações também comuns. A maioria das alergias identificadas nestas doenças são aos ácaros do pó doméstico, aos pólenes de gramíneas, parietária e oliveira e aos epitélios de cão e gato.
Para melhorar o diagnóstico, “há que estar atento à duração dos sintomas, aos fatores desencadeantes e aos fatores de alívio. Uma avaliação por um médico imunoalergologista constituirá uma mais valia para melhorar o processo de diagnóstico”, defende a SPAIC.