A doença pode classificar-se como uma infeção primária, quando ocorre na pele intacta, ou como uma infeção secundária, sempre que ocorre devido a uma lesão cutânea pré-existente, como, por exemplo, as picadas de mosquitos, uma vez que ao coçar a pele pode-se estar a criar uma porta de entrada para a infeção.
“No verão, as temperaturas são mais elevadas e o clima está mais húmido, o que favorece a propagação natural da infeção. Para além disso, a população de mosquitos cresce consideravelmente nesta altura do ano, e consequentemente, aumentam os casos de impetigo”, segundo a especialista em dermatologia pediátrica do CHLO – Hospital Egas Moniz, Dr.ª Cristina Claro.
A infeção é causada devido a dois tipos de bactérias: staphylococcus aureus e streptococcus pyogenes. Apesar de poder aparecer em idade adulta, o impetigo afeta principalmente crianças entre os 2 e os 5 anos.
Nesse sentido, é fundamental apostar na prevenção e, em caso de infeção, procurar um médico especialista para garantir um diagnóstico atempado, por forma a prevenir a propagação da infeção, o contágio e a sua evolução para casos mais graves da doença.