Aumentar a consciencialização sobre os problemas associados à Saúde Mental, combater o estigma e desenvolver empatia para com indivíduos afetados por alguma perturbação mental é o objetivo da "Campanha de Combate ao Estigma das Perturbações Mentais". No âmbito desta iniciativa, a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, acolhe um workshop sobre esta doença, pelas 16h00.

Um estudo liderado por Ana João Santos, no âmbito do programa doutoral em Geriatria e Gerontologia do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), indica que cerca de 12,7% dos portugueses com mais de 60 anos admite ter sofrido algum tipo de violência psicológica (ameaça, agressão verbal ou insultos/humilhação), entre uma e 10 vezes, nos últimos 12 meses. O comportamento abusivo mais relatado pelos mais velhos é a agressão verbal, seguida pelo ato de ignorar ou recusa em falar e pelas ameaças.

Um estudo sobre sintomas de depressão, ansiedade e stress em crianças portuguesas sugere que "os meninos têm maior probabilidade de apresentar sinais" destes problemas do que as meninas, ainda que existam “outros fatores que parecem influenciar a frequência destes sintomas”. Os dados são revelados pela Universidade de Coimbra (UC).

 

Os jovens são quem mais admite ter iniciado a toma de ansiolíticos e antidepressivos durante o período da pandemia e os idosos quem mais aumentou a dosagem. Os dados foram divulgados no passado sábado, dia 2 de maio, por um inquérito da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

 

Mais de 700 mil pessoas residentes em Portugal apresentavam sintomas depressivos em 2019 e cerca de 170 mil não tinham a quem recorrer em caso de problema pessoal grave, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados na passada sexta-feira, dia 26 de junho.

 

Face à despenalização da eutanásia em Portugal, vários investigadores pedem um papel mais ativo dos psicólogos nos pedidos de morte medicamente assistida.

 

O bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses encorajou hoje o Governo a encontrar uma “estratégia para a Administração Pública de avaliação de riscos psicossociais e planos de prevenção”, na resposta aos problemas da saúde mental no trabalho. Esta posição deriva da publicação de um relatório da Associação sobre o “custo do ‘stress’ e dos problemas de saúde psicológica no trabalho, em Portugal”, que estima que estes problemas tenham custado 3,2 mil milhões de euros às empresas portuguesas.