As políticas de saúde actuais "não incluem uma clara posição" em relação à tendência internacional de passagem da telemedicina para os telecuidados e para o conceito de telesaúde.
Dermatologia, fisiatria, neurologia, cardiologia, cardiologia pediátrica e pneumologia. Estas são as especialidades de implementação prioritária de serviços de telemedicina, nomeadamente teleconsultas e telemonitorização. A intenção partiu do Ministério da Saúde, com o objetivo de aproximar profissionais de saúde e doentes e foi manifestada num despacho publicado em Diário da República.
Paulo Moreira, especialista em eHealth e gestão em saúde, considera a intervenção de regulação bem-vinda. Porém, no artigo de opinião que preparou para o Vital Health afirma ser "incompleta e promove a necessidade urgente de regulação adicional que apoie actividades de e-Saúde no domicílio das pessoas e não apenas entre hospitais e centros de saúde do SNS".
A médica imagiologista, em missão em São Tomé e Príncipe, Celeste Alves vai realizar vários exames aos doentes em consulta, os quais serão acompanhados em direto por médicos cardiologistas, ginecologistas e de outras especialidades para realização do diagnóstico e orientação clínica. Estes profissionais acompanham as consultas de Celeste Alves a partir da sede do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), em Lisboa, através de uma nova plataforma de comunicações.
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) vai ser o primeiro hospital público português a disponibilizar serviços de Telemedicina, mais concretamente consultas médicas e de Enfermagem. O anúncio foi feito ontem, dia 30 de outubro, por Luís Salavisa, diretor do serviço de sistemas de informação do CHULN, numa sessão que decorreu nas instalações da GMV Innovating Solutions (GMV), em Lisboa, o grupo tecnológico global responsável pela implementação deste procedimento. Prevê-se que o serviço esteja disponível no início de 2019.